Pensar antes de falar (fake news e bullying)

 Duração da aula: 01 hora.


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Cronograma da aula:


Primeiro momento (5 min): Oração com todas as crianças para agradecer o momento e para pedir ajuda aos espíritos superiores para harmonizar o ambiente e nos inspirar.

Segundo momento: O evangelizador conta para as crianças a história de Jesus (de forma adaptada):

Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou ao templo e todo o povo se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: "Mestre, essa mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?" Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: "Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!" Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?" Ela respondeu: "Ninguém, Senhor!" Jesus então lhe disse: "Eu também não te condeno. Vai e, de agora em diante, não peques mais".

Depois de contar a história, o evangelizador trabalha a questão de falarmos dos outros ou apontar seus erros ou problemas e que devemos lembrar que também cometemos erros.

É normal ficarmos inseguros e sentirmos um conflito entre o que o "mundo" quer que façamos e o que devemos fazer. Muitas vezes queremos ter a aprovação dos colegas e não queremos ficar fora do grupo e, com isso, acabamos falando ou fazendo algo que não deveríamos e magoamos outras pessoas.
Apesar de alguns valores e comportamentos parecerem normais na sociedade, temos que fazer o que está de acordo com a lei de Deus e ensinamentos de Jesus (especialmente com relação ao amor ao próximo).

É necessário ficar atento ao nosso comportamento, tanto com as pessoas próximas como nas relações virtuais (redes sociais, internet).
Nas redes sociais, o respeito, a paciência e a tolerância são fundamentais. Precisamos utilizar essas ferramentas de forma responsável e com cuidado para não despertar sentimentos de culpa e ódio.

As redes sociais e a tecnologia digital são úteis para nos aproximar das pessoas, facilitar o trabalho e estudo e para diversão. Contudo, a propagação de fake news (notícias falsas) e bullying (intimidação) podem tomar uma proporção gigantesca. Assim, fundamental respeitar os outros e pensar antes de agir - isso é ter liberdade com consciência.

Jamais utilizar a tecnologia para intimidar, constranger, humilhar ou criar situações de tensão, crueldade ou insegurança.

Uma dica é pensar que há outra pessoa do outro lado e nos perguntar se falaríamos isso para aquela pessoa se estivéssemos na frente dela! Outra dica é perguntar: O que Jesus faria no meu lugar?

Hora da história:


    Quando pequenas, minha irmã e eu éramos muito sonhadoras. O sonho e a imaginação se conjugam muito bem. E, de em vez em quando, inventávamos histórias sobre nossas companheiras. Essas histórias se transformavam em boatos que, em uma cidade pequena, terminavam por provocar dissabores e desagradáveis incidentes entre nossa família e a vizinhança. Na verdade, não fazíamos aquilo por mal, mas, naturalmente, enquanto dávamos rédeas soltas à nossa fantasia, os desagradáveis incidentes se multiplicavam. E, de cada vez que um desses episódios se repetia, corríamos para nossa mãe e dizíamos:

Mamãe, nós prometemos reparar o mal que fizemos.

Minha mãe, com certeza, percebia que castigos e reprimendas não corrigiriam os excessos de nossas mentes. Ela nos ouvia com atenção, assentia com a cabeça e não dizia nada.

Lembro-me muito bem de certa manhã, antes do inverno chegar. Ventava muito e nós brincávamos no galpão. Entretanto mamãe, com os cabelos dançando em torno de sua bonita cabeça, estava sentada em um tamborete, ao aberto, bem no meio do quintal. Aquilo nos intrigou um pouco, porém logo nos distraímos. Nossa atenção voltou a ser despertada quando ela nos chamou:

Filhas, por favor, venham até aqui. Aí, perto de vocês há uma almofada e uma tesoura. Tragam-nas

Nós atendemos. Mas fazíamos uma indagação: O que mamãe estava pretendendo fazer?

Agora, disse mamãe, quando colocamos os dois objetos junto dela, vocês vão cortar a almofada ao meio. Cada uma cortar de um lado

Obedecemos. A almofada estava cheia de penas e, logo em seguida, levadas pelo vento, elas enchiam o quintal num espetáculo tão lindo como uma tempestade de neve. Eu e minha irmã pulávamos e rodopiávamos encantadas com o espetáculo imprevisto. Todavia, mamãe tornou a nos chamar. Junto dela estava a sua cesta de costura, que nem tínhamos visto. Foi lá de dentro que ela tirou uma capa de almofada nova, bordada e vazia.

Olhem, disse ela, agora vocês vão encher de novo esta almofada.

Era simplesmente incrível o que mamãe estava propondo. E nós falamos para mamãe:

Mas, isso é impossível, as penas voaram por toda parte.

Não é que foi mesmo! Disse mamãe dando a impressão de estar admirada, enquanto olhava as penas que dançavam no vento. E fez, em seguida, um comentário que minha irmã e eu não pudemos esquecer durante toda a vida:

Essas penas parecem os boatos que certas pessoas propagam: uma vez espalhados, não há meios de fazê-los voltar ao ponto de partida.

Depois da história, refletir com as crianças sobre como é difícil reparar ou corrigir o que foi dito de alguém e já se espalhou.

Hora da atividade prática:

Entregar uma folha de papel para cada criança e pedir para desenharem um rosto de uma pessoa (pode ser um rosto bem simples).

Depois, pedir para que as crianças imaginarem que aquele rosto desenhado é da pessoa que eles não gostam nem um pouco. Em seguida, pedir para que as crianças olhem para aquele rosto no papel e briguem com ele, falem mal.

Posteriormente, pedir agora para as crianças amassem o papel para representar essas brigas e xingamentos.

Quando todas as crianças tiverem amassado o papel, pedir agora para as crianças tentarem fazer com que aquele papel (rosto) voltasse ao que era antes... sem marcas!

A conclusão que devemos chegar com as crianças é mostrar como é difícil corrigir as coisas que fazemos e falamos aos outros! É preciso pensar muito antes de falar.

Aquela pessoa que hoje pode nos parecer um inimigo (ou uma pessoa chata) pode se mostrar um grande amigo daqui a algum tempo e nos ajudar bastante. É melhor fazermos amigos do que inimigos e, assim, seguimos os ensinamentos de Jesus.


Uma outra sugestão de atividade prática é fazer a brincadeira do "telefone sem fio".

Para essa brincadeira, precisamos de muitas crianças. Criar uma frase e falar (sussurrar) essa frase (de ouvido em ouvido - de crianças para criança). 

As crianças ficam em fila e devemos comparar a frase inicialmente falada (primeira criança) com o que chegou no final da fila (última criança).

Quanto maior a frase, mais difícil que ela chegue ao destino da mesma forma que começou 😁

Assim, mostramos para as crianças que muitas vezes as coisas que falamos ganham uma proporção maior e viram fofoca ou fake news - até com um conteúdo diferente do que falamos. Mais um motivo para pensarmos bem antes de falar!


Último momento (5 min): Oração de encerramento com todas as crianças. Perguntar se alguma criança tem interesse em fazer a prece.

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